terça-feira, 27 de novembro de 2012

OPACO MUNDO DO DESCONHECIDO



Parei no estreito vértice do desconhecido
Onde não há nada em todas as direções.
Há um caminho largo para trás, mas sem sentido
Há rios lá em baixo esperando minha queda
Há visíveis obstruções na ponta dessa flecha
Parei no estreito vértice do desconhecido.

Parado na densa neblina do desconhecido
Os pés trêmulo se quer auto-sustentam
Há rios que espreitam minha decida
Vejo! Não há caminho no desconhecido,
Pois minhas pálpebras mim traem
E permanecem trancadas para o mundo dos vivos.

Parado no estreito vértice do desconhecido
Basta que meus olhos abram, para um mundo de caminhos
Atalhos coloridos, em todas as direções,
Sujam em meio a densa neblina,
Mesmo assim há rios a espera de minha decida.
Mas meus olhos haverão de abrir antes do fim da lida.SAMUEL IVANI.