terça-feira, 13 de maio de 2014

Sinopse de minha nova obra

                                             Capa meramente ilustrativa


Sinopse:  Se os cães falassem...                                                                                                       
 A Todas as vidas que vivi e convivi enquanto avidamente morria...  
                        Giuliarde Campos de Almeida Setubal

“Se os cães falassem...” Narra à vida de um menino chamado Giuliarde, cujo é largado nas ruas aos oito anos, ou mais, em meio às mazelas de uma cidade do século XIX. Cidade esta, em constante crescimento devido à passagem de uma ferrovia e a descoberta de garimpos nos arredores daquela que outrora fora um pacato e pitoresco vilarejo rural. Muitos dos moradores se veem encantados com aquele novo mundo. Junto com as ascensões, chegam também ao vilarejo, charlatões galantes, que ludibriavam as filhas dos fazendeiros, as desonrado, e abandonado-as pouco tempo depois, algumas inclusive grávidas. Desta forma, obrigando as moças a povoarem os bordeis que se instalavam na cidade a esmo, para atender operários e garimpeiros viris. Giuliarde nasce de uma dessas moças inocentes, mais sem muitas condições de criá-lo o abandona nas ruas da cidade.                                                            
Em meio à solidão, sem nada palpável em que o personagem pudesse se agarrar nas ruas, ele encontra em meio ao lixo um cãozinho, do qual este se torna seu fiel escudeiro em sua jornada. Giuliarde encontra em seu cão, alguém para dividir as dores e alegrias da vida nas ruas, e junto com seu fiel escudeiro ele vai descobrindo a vida, tanto no sentido filosófico como no sentindo concreto; descobrindo as mudanças do corpo e da alma, enquanto faz de tudo para deixar de ser invisível. Giuliarde se aventura por a arte da pantomima ( Arte da mímica) e é nesta forma de expressão que ele encontra um meio de ser visto por a sociedade hipócrita da época. Além de um enredo intrigante; repleto de mensagens subentendidas, personagens misteriosos, e segredos, o livro é repleto de teorias sobre o comportamento humano, tudo isso, numa vida de um ser humano simples. O livro é em suma, a construção do homem em todos os âmbitos da vida. É a construção de um grande homem, que independente do que a vida lhe impõe, luta contras as adversidades com o que tem em mãos, que é a própria mente humana.                                                                                           
O livro é narrado em primeira pessoa por Giuliarde, este já aos setenta e três anos. Sendo que os anseios e aspirações da idade em questão são também incluídos no livro. Em “Se os cães falassem...” é narrada toda uma vida de um personagem marcante, cujo fora inteiramente moldado a dor e sofrimento. Sendo que de acordo em que o personagem cresce, são narrados com graciosidade as aspirações e questionamentos de todas as faixas etárias da vida. O livro trata da questão social inerente ao período histórico do início do século XIX, em que predominava uma sociedade extremamente católica, patriarcal, e de moral controversa. O livro faz previsões do futuro, mostrando o ponto de vista do personagem para os tempos seguintes, partindo de suas observações do seu presente, assim o leitor pode comparar em que evoluímos e em que retrocedemos. Não se enganem! “O homem, essencialmente continua o mesmo, são as ideias que evoluem de geração para geração e de pessoa para pessoa.” S.I

Este livro não necessita de regalias, precisa ser apenas lido. Ele já nasce um clássico, pois fora escrito a moda antiga, utilizando apenas minha mente como fonte de pesquisa. Ele é literatura em sua forma pura, com várias camadas subentendidas, com alta criticidade, e claro, ironia. É um livro universal e atemporal, pois fora inspirado no instinto humano, e escrito com aquele individualismo essencial para um livro de qualidade.  É no mais profundo recôndito da mente do homem, onde ele é menos racional, que se encontra a chave para a perfeição.
 - Acho que me encontro com a mesma sensação de grandeza de Raskolnikov em Crime e castigo; mas as evidências não me permitem pensar diferente.