Em meio aos meus amores, desvendei uma ilusão 
É! Em meio aqueles meus amores platônicos
Aqueles não vividos,
Aqueles que eu não amei
E também aqueles que me amaram
Eu encontrei uma ilusão
Obviamente, disfarçada de amor. 
E depois de encontrá-la, solitária, 
Perdida em meio a meus amores
Que julgava verdadeiros.
Ao analisar, minha solitária ilusão,
Descobri que, todos..., todos os meus amores 
Eram ilusões...
E eu, pobre coitado, vivia iludido. 
Talvez um ou outro não fosse, 
Mas conheci as ilusões e,
Perdi a capacidade  de
identificá-los
Eu sei que há um amor eterno pra cada coração partido
Mas há, em contra partida, um bilhão de ilusões 
Pra cada coração que ama...
Há o amor, pra queles que negam
Há,  inclusive, numa
proporção maior 
Do que pra queles que se entregam...
Mas ilusões, essas há em um número infinito...
Pra todos aqueles que amam, e muito além,
Pra queles que negam... 
Sei que, ilusão ou não,
Pra mim, são todos verdadeiros... 
S. I

 
