Arranquei de alguma víscera 
escondida em meu coração 
Um desejo.
É! Um desejo.
Uma estranha e razoável vontade.
Advinda daqueles cabelos loiros coloridos artificialmente, 
Do leve movimento das mãos que nunca pude tocar, 
E das estrelas, que de nada tinham haver com tudo aquilo. 
Mas haveria das estrelas me desenharem qualquer coisa, 
E os ventos carregarem um sinal, nos seus suaves sopros
Que fizesse sentindo. 
E tanto o vento, quanto as estrelas,
 Inclinavam-se e se
deliciavam com aquele desejo. 
Aquele delicioso desejo, talvez proibido.
Talvez real, talvez uma grande ilusão.
Se todas as ilusões, assim fossem..., que viva eu de
ilusões. 
E que de sonhar, eu renasça, naquelas estrelas que brilham
E que formam, o sinal que desejo, 
Nos movimentos suaves 
das mãos que só eu vejo.  Samuel Ivani
"Não me entreguem nada pronto.
Eu não desejo.
Busco sonhos
E deles eu crio meu enredo,
E que me escondam também seus palpites,
Deles não preciso.
Já sonho demais,
Já desejo demais,
Já amo demais 
Mas se quiseres me roubar um pouco de amor, que assim
seja..."

 
