sexta-feira, 4 de julho de 2014

As estrelas nada têm a ver com isso


Arranquei de alguma víscera  escondida em meu coração
Um desejo.
É! Um desejo.
Uma estranha e razoável vontade.
Advinda daqueles cabelos loiros coloridos artificialmente,
Do leve movimento das mãos que nunca pude tocar,
E das estrelas, que de nada tinham haver com tudo aquilo.
Mas haveria das estrelas me desenharem qualquer coisa,
E os ventos carregarem um sinal, nos seus suaves sopros
Que fizesse sentindo.
E tanto o vento, quanto as estrelas,
 Inclinavam-se e se deliciavam com aquele desejo.
Aquele delicioso desejo, talvez proibido.
Talvez real, talvez uma grande ilusão.
Se todas as ilusões, assim fossem..., que viva eu de ilusões.
E que de sonhar, eu renasça, naquelas estrelas que brilham
E que formam, o sinal que desejo,
Nos movimentos suaves  das mãos que só eu vejo.  Samuel Ivani


"Não me entreguem nada pronto.
Eu não desejo.
Busco sonhos
E deles eu crio meu enredo,
E que me escondam também seus palpites,
Deles não preciso.
Já sonho demais,
Já desejo demais,
Já amo demais
Mas se quiseres me roubar um pouco de amor, que assim seja..."