No Brasil Deus é pai e o Estado é mãe
O brasileiro carrega
consigo a ideia de que o estado, ou melhor, um candidato eleito, vai mudar a
vida do povo da água pro vinho, como em passe de mágica. Temos a ideia que os
recursos do estado devem ser repassados diretamente para a população como uma
mesada. E indo além, o estado tem, por obrigação, pegar na mão de cada um e acompanhá-lo até um
bom emprego; obrigá-lo a frequentar a escola, já que é obrigação votar e
etc. Tudo na base da proteção materna instintiva. Isso ocorre apenas na hora de
escolher um candidato, pois escolhem pela a emoção e não pela a razão. No
entanto, quando o período eleitoral passa, um mês depois, vem aquela ideia: "os
políticos são todos iguais, vejam, nada mudou, na próxima eleição, voto em
branco."
Ai cai à ficha que o Estado só defende os que se encontram no poder. Percebemos então, que o Estado não passa de um filho egoísta e irresponsável, e nós, o povo, é que somos as mães que os protege a qualquer custo. Porém, no próximo período eleitoral, tornamos a "escolher" os candidatos pelos os mesmos critérios, como se as experiências passadas não tivessem ocorrido. Nunca vamos escolher bem os nossos candidatos, porque sempre concorrem os mesmos candidatos, e se um ou outro com ideais entra na disputa, o povo, dependente do estado emocionalmente, não votam nestes. Somos alienados por esses sentimentos históricos.Sempre fora assim.
Ai cai à ficha que o Estado só defende os que se encontram no poder. Percebemos então, que o Estado não passa de um filho egoísta e irresponsável, e nós, o povo, é que somos as mães que os protege a qualquer custo. Porém, no próximo período eleitoral, tornamos a "escolher" os candidatos pelos os mesmos critérios, como se as experiências passadas não tivessem ocorrido. Nunca vamos escolher bem os nossos candidatos, porque sempre concorrem os mesmos candidatos, e se um ou outro com ideais entra na disputa, o povo, dependente do estado emocionalmente, não votam nestes. Somos alienados por esses sentimentos históricos.Sempre fora assim.
O estado tem, por obrigação, oferecer as condições necessárias para que a população possa se desenvolver, qualificadamente, para alcançarem uma boa qualidade de vida de modo que seus esforços possam render bons resultados. O Estado não é uma mãe que carrega o povo debaixo da saia, os protegendo e os alimentando eternamente. Essa estratégia, apenas torna o povo mais e mais dependente do estado, ou seja, criam filhos incapazes e dependentes de seguirem seus caminhos por si só.
No Brasil, carregamos
aquela herança da pequenez em relação ao Estado desde os portugueses, que
ludibriou nossos índios com espelhos.
Uma nação, necessariamente, tem que ter um sentimento nacional em comum,
algo que una o povo por uma causa, mas também tem que haver a dependência individual do estado, caso do
contrário, quando qualquer lado definha, definham ambos. Só que no Brasil, nos falta o sentimento nacional e nos sobra o
individualismo em relação aos outros. O único sentimento que temos em comum é o
que o estado deve agir como uma mãe na
hora de escolher o voto, sendo que historicamente, quase nunca ocorre. Quase nunca.
O maior problema no
Brasil hoje é que nos falta amor a pátria, amor a terra que pisamos que garante
o nosso sustento e a continuidade da nação. O estado em vez de incentivar o
patriotismo, oferece as condições para que o povo cada vez mais se torne
dependentes do mesmo. O Estado corrupto apenas desestimula a população a
desacreditar em nossa nação, e assim, não adquirimos amor a nossa terra, ao
nosso povo, a nossa identidade nacional, que acredito que necessita de alguém
que aflore esse sentimento nos brasileiros. Agora quem?
Sem amor a terra, nunca
vamos escolher os candidatos ideias, pois eles mesmos não existem. Necessitamos
de patriotismo.
Se Simão Bacamarte,
personagem do conto o alienista de Machado de Assis, resolvesse enclausurar na
casa verde, aqueles que não respeitassem o país, a sua bandeira e que lhes faltasse uma identidade nacional imposta pela a sua terra, sua cultura, talvez restassem
um ou dois brasileiros livres.
“Só se pode lutar pelo que se ama, só se pode amar o que se
respeita e respeitar o que pelo menos se conhece.” Adolf Hitler
Samuel Ivani