segunda-feira, 13 de outubro de 2014

No Brasil Deus é pai e o Estado é mãe







No Brasil Deus é pai e o Estado é mãe

O brasileiro carrega consigo a ideia de que o estado, ou melhor, um candidato eleito, vai mudar a vida do povo da água pro vinho, como em passe de mágica. Temos a ideia que os recursos do estado devem ser repassados diretamente para a população como uma mesada. E indo além, o estado tem, por obrigação,  pegar na mão de cada um e acompanhá-lo até um bom emprego; obrigá-lo a frequentar a escola, já que é obrigação votar e etc. Tudo na base da proteção materna instintiva. Isso ocorre apenas na hora de escolher um candidato, pois escolhem pela a emoção e não pela a razão. No entanto, quando o período eleitoral passa, um mês depois, vem aquela ideia: "os políticos são todos iguais, vejam, nada mudou, na próxima eleição, voto em branco."
 Ai cai à ficha que o Estado só defende os que se encontram no poder. Percebemos então, que o Estado não passa de um filho egoísta e irresponsável, e nós, o povo,  é que somos as mães que os protege a qualquer custo.  Porém, no próximo período eleitoral, tornamos a "escolher" os candidatos pelos os mesmos critérios, como se as experiências passadas não tivessem ocorrido. Nunca vamos escolher bem os nossos candidatos, porque sempre concorrem os mesmos candidatos, e se  um ou outro com ideais entra na disputa, o povo, dependente do estado emocionalmente, não votam nestes. Somos alienados por esses sentimentos históricos.Sempre fora assim.

O estado tem, por obrigação, oferecer as condições necessárias para que a população possa se desenvolver, qualificadamente, para alcançarem uma boa qualidade de vida de modo que seus esforços possam render bons resultados. O Estado não é uma mãe que carrega o povo debaixo da saia, os protegendo e os alimentando eternamente. Essa estratégia, apenas torna o povo mais e mais dependente do estado, ou seja,  criam filhos incapazes e dependentes de seguirem seus caminhos por si só.
No Brasil, carregamos aquela herança da pequenez em relação ao Estado desde os portugueses, que ludibriou nossos índios com espelhos.

 Uma nação, necessariamente,  tem que ter um sentimento nacional em comum, algo que una o povo por uma causa, mas também tem que haver  a dependência individual do estado, caso do contrário, quando qualquer lado definha, definham ambos. Só que no Brasil,  nos falta o sentimento nacional e nos sobra o individualismo em relação aos outros. O único sentimento que temos em comum é o que o estado deve agir como  uma mãe na hora de escolher o voto, sendo que historicamente, quase nunca ocorre. Quase nunca. 

O maior problema no Brasil hoje é que nos falta amor a pátria, amor a terra que pisamos que garante o nosso sustento e a continuidade da nação. O estado em vez de incentivar o patriotismo, oferece as condições para que o povo cada vez mais se torne dependentes do mesmo. O Estado corrupto apenas desestimula a população a desacreditar em nossa nação, e assim, não adquirimos amor a nossa terra, ao nosso povo, a nossa identidade nacional, que acredito que necessita de alguém que aflore esse sentimento nos brasileiros. Agora quem? 

Sem amor a terra, nunca vamos escolher os candidatos ideias, pois eles mesmos não existem. Necessitamos de patriotismo.
Se Simão Bacamarte, personagem do conto o alienista de Machado de Assis, resolvesse enclausurar na casa verde, aqueles que não respeitassem o país, a sua bandeira e que lhes faltasse uma identidade nacional imposta pela a sua terra, sua cultura, talvez restassem um ou dois  brasileiros livres.    



“Só se pode lutar pelo que se ama, só se pode amar o que se respeita e respeitar o que pelo menos se conhece.” Adolf Hitler 

Samuel Ivani