domingo, 14 de dezembro de 2014

Vazio que me atormenta



Vagamos em um mundo de incertezas, pois até mesmo os amores eternos quase nunca passam de janeiro. Mas a dúvida é o preço da pureza.
Li, que o inferno é não confiar. Vi e comprovei que, o inferno é não amar.
Sabe aquele bendito intervalo que temos que vivenciar com um enorme espaço para tanto? (só pra não dizer vazio) Eis o inferno: quando se perde a razão para ir, mas também não quer ficar, e tampouco qualquer lugar serve. Esse é o inferno de não amar. Aquele espaço de tempo que você fica buscando qualquer razão, em qualquer canto, nas coisas fúteis, nos olhares inúteis, nos sorrisos direcionados ao vácuo, na esperança de se encontrar.
 

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