sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Google e o cérebro do mundo


O documentário Google e o cérebro do mundo trata do projeto ambicioso da gigante da informática norte americana Google de escanear todos os livros do mundo fazendo uma biblioteca universal virtual de livre acesso. A polêmica desse projeto se encontra nas leis dos direitos autorais, pois requeria que fossem digitalizados todos os livros, inclusive os que tivessem protegidos por direitos de autores e editores. Bem mais que o problema dos direitos autorais, houve o receio dos mais férteis de imaginação, que se a Google concluísse seu projeto, tendo digitalizado e posto em seus arquivos todos os conhecimentos do mundo em um único banco de dados seria possível se construir uma inteligência artificial.  O que talvez não fosse assim uma ideia tão absurda.

 A capacidade de desenvolver ideias, ou como confundimos, a capacidade humana de criar da mente humana não passa de uma invenção. (Ironia) Nada se cria! As ideias vêm evoluindo de pessoa para pessoa, de geração para geração, mas tudo baseado em conhecimentos prévios, de modo que, toda ideia surge de um conhecimento preexistente. Ou seja, a Google, com seus supercomputadores, poderia calcular padrões dos conhecimentos já adquiridos pelo homem, similaridades entre as ideias para desenvolver novos conhecimentos, como a mente humana faz. Algo ambicioso, mas não impossível.“Eu bem sei que eu desenvolveria com maestria o trabalho de atar e desatar nós no barco baleeiro. Ora, nossos candeeiros já se encontram na escuridão, nos falta óleo para iluminar as trevas da noite, e é preciso de tripulação para novas expedições para extrair óleo de baleia. É certo que eu seria um ótimo almirante no baleeiro.”  

Mas voltando a questão da Gigante Google, com todo a sua arrogância, típica de seu país, em  que todos se acham os donos do mundo, tivera a brilhante ideia de escanear todos os livros do mundo, pois isso, obviamente,  iria cada vez mais aperfeiçoar os seus mecanismos de busca, pois todas as palavras do planeta estariam em seus bancos de dados, logo, nada escaparia dos seus aplicativos para pesquisa por voz. E indo além, seria possível, com as contas da Google individuais, que juntam todos os serviços, formular um padrão de cada usuário da empresa, de modo que as pessoas seriam facilmente decifráveis, habilitando assim o mecanismo de busca até prever os nossos desejos futuros em relação ao que buscamos na internet. O que de certa forma já ocorre. Sem contar na vigilância constante do que lemos, do que buscamos e, esses dados poderiam ser repassados para agências do governo Americano, a fim de garantir ao governo hegemônico dos EUA o controle total das nações mundiais. 

“Porém estou certo que eu poderia de boa feita, assumir o cargo de dedetizador da companhia elétrica do país, pois se os cupins estão destruindo nossos postes e impedindo a livre circulação do fluxo energético, eu tenho certeza que tal atividade laboral seria de grande valia para nosso povoado, já que nos encontramos nas trevas por falta de imaginação. Ou, com minha experiência com nós, eu poderia amarrar esse texto, ou envolvê-lo de tal forma que ele se tornasse um novelo e  este, por sua vez, engasgasse o gato chamado Félix da nossa vizinha gorda. E a Google? Hum, a Google? Pois é! A Google que se fodex!”    

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