No instante, éramos desconhecidos,
Logo depois, amantes inveterados,
Éramos dois loucos exagerados
Rabiscando a capa de um livro,
Pousando e editando fotos nas ruas,
Éramos nós, de mentes nuas,
Gritando e sonhando despercebidos.
Saímos à noite,
Cometemos um crime a dois,
Jogamos uma pedra na vitrine,
Fugimos de uns cachorros,
Amamos um certo filme,
Éramos finos, íntimos,
Rindo de qualquer coisa.
Éramos nós, de mentes nuas,
Gritando e sonhando despercebidos.
Saímos à noite,
Cometemos um crime a dois,
Jogamos uma pedra na vitrine,
Fugimos de uns cachorros,
Amamos um certo filme,
Éramos finos, íntimos,
Rindo de qualquer coisa.
Andamos de costas um quarteirão,
Nadamos pelados sem intenções,
Éramos loucos por direito,
Inteiros em nossas verdades,
Correndo pela cidade, sem dar às mãos.
Inteiros em nossas verdades,
Correndo pela cidade, sem dar às mãos.
Que importa o que pensam os outros,
se nos amamos ou não, se damos certo ou não;
Somos fera e fome, santos e loucos,
Na verdade, somos só uns amantes de regime,
Ou melhor, somos uns amantes do crime
Na verdade, somos só uns amantes de regime,
Ou melhor, somos uns amantes do crime
vivendo um amor que não se restringe
em meio a um mudo de frouxos.
Adorei esse poema! Me fez pensar nessa nova fase que estou vivendo em minha vida, na qual tudo é tão louco e intenso! E isso é maravilhoso!
ResponderExcluirParabéns!
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirPoema intenso e envolvente, gostei muito. Algumas histórias de amor são bem intensas mesmo,sempre com momentos marcantes e seu poema reflete muito isso. Tem uma escrita gostosa e profunda, parabéns. Muito sucesso.
Abraços