sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Leitura

"— Escapei por pouco! — gritou Jean. — Senti até o vento." O corcunda de Notre-Dame

Esta foi a frase que mais me chamou atenção nesse livro e que, me instigou uma profunda reflexão sobre a vida e o amadurecimento; como crescemos, como o tempo passa, como umas fases se vão e outras surgem, e com elas vamos perdendo partes de nós e ganhando outras.

Essas expressões como "Escapei por pouco, senti até o vento, quem dúvida perde a vida...", que nos era amplamente utilizada na infância, vão se perdendo no tempo; em nós que amadurecemos, e também nas peculiaridades das gerações que mudam de tempos em tempos com essa tal de modernidade. Ser criança hoje talvez tenha até mais graça que antigamente, mas sei bem que, se não fosse minha infância em que eu não tinha outra ferramenta para me divertir, além de minha própria mente e imaginação, eu talvez não tivesse a capacidade de compreender que nada sei e eu seria, insensivelmente outro, e eu gosto de quem sou . Com o tempo tudo muda, não sei bem se evoluem, mas... — lendo O corcunda de notre-dame.