quarta-feira, 15 de abril de 2015

Pandego que sou



Falta-me ira.

Sobra-me vida.

Pelo que, sobra em mim o vazio.

Antes reclamava da falta de vida, da falta de pessoas,

Da falta de convivências.

E vendo-me agora em meio a um turbilhão dessas coisas,

Compreendi que eu sou mesmo é humano.

Que sou daqueles insatisfeitos, 
que percebe que a felicidade sempre já passou.

Poderia eu, um imbecil, tal qual sou hoje, ser um pouco sábio e,

Recordando daquele tempo, em que reclamava do vazio que havia 
e aproveitar os momentos que vivo.

Mas pensando bem, a minha vida era aquela.

Resta-me retornar a minha condição natural e
 reclamar do vazio que sentia, ou que sinto. 
Somos assim, o que se há de fazer?! 

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