quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Hipócrita?!



Eu fui, sei lá, comparado a maioria!
Fui colocado juntos aqueles hipócritas que "ter" basta!
Aqueles em que à aparência idiota de uma marca, ou um perfume caro,
dá sentido a toda uma vida vazia.
Se ao menos tivessem eles chifres de marfim,
mas são meros pedaços de carnes humanas ambulantes,
apodrecendo como uma hiena que buscou alimento no deserto sem vida.
Pois vejam, quem são eles!?
Mas eu não sou um deles, tentei ser,
mas falhei, como tudo que fiz na vida!
Eu, se fosse igual eles, me importaria com a aparência,
com os status condicionados ao que se possui.
Quem disse que eu não queria ser um maldito frasco de um veneno barato,
cuja caveira no rótulo assusta devido a memória associativa ao símbolo,
 Mas se bebido, o efeito não passaria de uma pequena dose de Aspirina.
Eu, sou bem mais intenso que isso.
Eu só preciso SER!
Tu que me conheces deves bem perceber!
E fui colocado junto a escória do mundo,
Talvez eu tenha me magoado,
afinal tenho um coração que bate humanamente por outros humanos,
que eu julguei que eram também diferentes da maioria.
Teus olhos, pareciam tão humanos e únicos.
Foda-se essas minhas doces lembranças!
Eu bem sei que fui misturado em um redemoinho de hipócritas.
Justo eu;
Eu que vou conseguir tudo que desejo a duras penas.
Sabe por quê?
Porque não sou estes que escolhem a via mais fácil;
Irei conquistar tudo como um chimpanzé que tenta encaixar
um estrutura quadrada no molde circular e consegue,
unicamente porque umas das estruturas sucumbe a insistência.
Eu percebi que não signifiquei nada.
Que tudo que sonho,
todas as minhas convicções,
são faíscas ante a chama hipócrita do mundo.
Quem dera eu encontrar meu mundo de gente.
Mas eu, em vez de proporcionar um mundo concreto,
tenho apenas as sensações mais intensas, mais humanas a oferecer.
Acho que fui solicito demais,
que me entreguei demais.
Mas quem disse que aceito meio termos?!
É tudo ou nada. Agora, resta-nos nada.
Agora resta-nos as infinitas linhas vazias desta poesia,
como o vazio que há em mim.

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 ENGLISH VERSION

Hypocrites?!

I was compared to most!
I was put together those hypocrites who 'have' is enough!
Those in which the stupid look of a brand, or an expensive perfume,
It gives meaning to all an empty life.
If only they had ivory horns,
but are mere pieces of human meat,
rotting like a hyena who sought food in lifeless desert.
For you see: who are they !?
But I'm not one of them, i tried to be,
but i failed, as everything I've ever done!
If I were like them, i minded with the appearance,
with the status conditional on you own.
Who said I did not want to be a fucking bottle of a cheap poison,
whose skull on the label frightens due to symbol associative memory,
 But if drunk, the effect is only of the a small dose of aspirin.
I am much more intense than that.
I just need to BE!
You who know me, well you should see!
And I was put, together the scum of the earth,
I may have hurt me,
Cause I have a heart that beats humanly by other humans,
I judged they that were also different from most.
- Your eyes looked so human and unique.
Fuck these my sweet memories!
I know that was mixed in a swirl of hypocrites.
Just me;
I'm going to get everything I want with great difficulty.
Do you know why?
I am not those who choose the easy way;
I will conquer all as a chimpanzee trying to fit
a square-structure in the circular mold and can,
only because each succumbs structures insistence.
I realized I did not mean anything to you.
Everything that i dream,
all my beliefs,
They are sparks in the front the flame hypocrite in the world.
I wish I find my world of people.
But I, rather than offer a real world,
I have only the most intense sensations, more humane to offer.
I think that I was too fool,
That I gave myself too
But who said that I accept half terms ?!
It's all or nothing, now, we are left with nothing.
Now, this poetry has more endless empty rows,
as the void in me.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Quando eu partir

                                    Julien Dupre

Quando eu me for e eu irei..., 
e pensares tu em trazer-me flores onde pensas que eu fiquei.
Não perca seu tempo, lá não estarei. 
Em vez disso, me leia, relembre que aqui estive.
Relembre dos sorrisos que despertei,
e deixe que floresça milhões de flores em teu coração,
que é onde de fato sempre permanecerei. 
Quando eu me for e eu irei...,
e pensares tu em derramar lágrimas porque cá não mais estarei;
perca seu tempo, relembre, me faça importante, 
pois isso prova que um dia por ti também me importei. 
Isso prova que um dia te amei,
que te importei para o meu coração e contigo sonhei. 
Isso também prova que eu nunca desisti, 
embora a vida tenha me imposto 
realidade em demasia, cuja dela mesmo nunca precisei.  
E se derramares lágrimas que nunca sejam por remorso,
pelo o fato de que poderia ter feito mais.
Digo-te que fizeste o que eu mereci...

Quando eu me for e eu irei..., 
e pensares que cá não mais estarei, 
lembra que, 
se sentes minha falta, é porque daí nunca partirei. 
Lembra dos sorrisos que contigo partilhei, 
das loucuras, das frases toscas, dos conselhos inteligentes,
dos momentos clichês que com mais ninguém viveste, 
dos abraços eternos em que eu te apertei,
dos desejos dos beijos... 
Não sejas tola, é contigo que eu sempre estarei. 
Quando eu me for e eu irei...,
recorda-te das vezes que em ti me inspirei,
Das letras que por ti agrupei cá nesses textos em que lacrimejei ao escrever-te.
Lembra-te que fui feliz, que te fiz feliz,
que fomos felizes, 
tal qual faisões e perdizes,
Estes, nunca capturados pelo Cúpido.   
Quando eu me for e eu irei..., 
plantem-me juntos com milhares de frutos do tamarineiro, 
azedos e prazerosos,
tal qual os sentimentos que sempre despertei. 
Lá, juntos com as sementes eu renascerei, 
se assim, eu for regado pelas lembranças
daqueles que eu um dia amei. 
Quando eu me for e eu irei...,
lembra quem fui, não esquece de quem fui EU. 
Lembra-te que eu fui um sonhador e que, contigo sonhei. 


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Memórias de uma execução



A lâmina dilacera nossa pele por diversas vezes em ensaio.
É seguido o protocolo de execução;
capuz, platéia, homens sem remorsos, prontos a matar
pois não se importam em morrer.
A vantagem deles sobre nós é que queremos viver.
Como se luta contra algo assim?!
"A derrota inicia com o enfrentamento."
Eis que, por inúmeras vezes, tudo se repete:
a lâmina, a câmera, dispõe-nos de joelhos e espera-se o fim.
Não desta vez, é preciso que isso se repita ao ponto que
o objetivo final seja desacreditado por nós mesmos.
A esperança sempre se mantém...
Esperança esta que nos mantém imortais até o último milésimo de segundo.
Quão bobos somos!
Não há como fugir do terrível destino, no entanto, acreditamos.
Quão louvável é a capacidade do homem em acreditar no surreal!
Eis que, num fatídico dia, igual aos anteriores,
quando pensamos que seria apenas mais um ensaio, a navalha perfura nosso pescoço;
Afiada, fria, prateada, ela reflete a luz do ambiente, a última luz que veremos.
Dói, isso dói, bem sabemos... Ela perfura até atravessar a garganta
Mas dor mesmo é ter a consciência que acabou.
Nos são arrancadas as necessidades com um golpe de navalha:
Planos para o futuro;
casas, grama verde, cercas brancas, filhos, pra quê?!
Resta-nos apenas a consciência do fim.
Quão dolorosa é a consciência do fim!
Após o golpe primeiro, o sangue nos enche a garganta
e não nos deixa gritar (E pra quê gritar? Ninguém ouviria!)
O golpe e aquela maldita certeza nos esfria o corpo.
lutar não seria possível.
Poderes especiais, tal qual víamos nos filmes, hum, apenas um sonho...
Nossa pele é fina e facilmente dilacerada com um punhal afiado,
afinal, não temos um corpo banhado com sangue de dragão.
Quão dura é a realidade.
A lâmina então caminha levemente cortando nossa vida,
tirando-nos o ar. Respirar dói!
Com maestria e frieza, o homem,(não teria outra palavra para denominar o carrasco)
desliza a lâmina e corta nossas artérias, nossas ligações nervosas,
mas ainda vemos o mundo, as vestes negras e a dor, que se esvai a medida que a lâmina percorre nosso fino pescoço.
Os líderes de nosso país, visando o bem maior,
não nos salvaram.
Era preciso ainda ter força de explodir tudo ao redor,
embora fossemos juntos, aquela crueldade não podia mais continuar.
Se pensa tanta coisa rumo ao fim.
"Deus, mande uma bomba atômica de cinco quilotons
e nos explode junto com esses monstros,
 não é justo que tenham tanto poder sobre a vida pelo simples fato de não terem ânsia de viver!"
Eis que, a lâmina fria finalmente chega a coluna vertebral,
bem onde se liga o cérebro ao resto do corpo;
"Morremos por nosso povo!"
A partir dali não se ver mais nada
Fica-nos gravada apenas uma imagem congelada de tudo ao redor.
E esta, nos será eterna pelos milésimos de segundos que nos restam.
Não há mais dor, não há mais nada...
Ao menos existe o paraíso, ao menos isso...


Samuel Ivani

sábado, 12 de setembro de 2015

Câncer de amor

                                                       Abaporu  Tarcila do Amaral 

Amanheci com um câncer de laringe, me curei com uma boa conversa e quantidades exageradas de água benta. 
Despertei com um câncer de pulmão, me curei com a certeza de que nunca fui um fumante, e claro, com doses exageradas de água da bica. Acordei com um câncer de estômago e acabei me curando do nada.
Outro dia, anoiteci profundamente melancólico e acabei sarando com um olhar, com um "Oi" de quem me importava. Certa vez anoiteci com o coração partido e, bem..., coitado de mim, desaguei um dilúvio inteiro e até então não me retornaram com um ramo de oliveira avisando-me que eu já podia continuar.  
A gente vive assim, vivendo dos outros e, de nós mesmos, resta-nos apenas morrer; seja de espera, de ilusões, de sonhos, decepções, de saudade. Só vivemos pra amar os outros. Por isso eu amo e vou vivendo assim, morrendo de amor. 

S.I 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Meus vinte e poucos anos


Chegaste aquele ponto meu caro! Não és mais um jovem. Não tens mais a mesma energia. Creio que já notaste, embora a duras penas, que tu não és o centro do universo e que, se ele conspira alguma coisa na tua vida, é sempre a favor dos outros.  Agora, diz-me o que construíste? Que castelos tu levantaste? Que sonhos realizaste? Tolo idiota, viveu a vida deixando escapar os amores, os amigos, as pessoas. As pessoas se vão, é natural! Amigos te restam dois ou três. Talvez preze pela qualidade e não pela quantidade, ou talvez tu que esteja já rabugento e não tens mais paciência pra cativar Deus e o mundo.  A vida meu caro, requer construir qualquer coisa. E tu, coitado, és uma maldita fábrica de construir inutilidades. Era preciso que tu construísses casas, cercasse terrenos, criasse rebanhos e mais rebanhos de cabras. Mas não, aqui está você nesse mundo metafísico sem construir nada que assegure alimento para tua prole. És de fato um inútil! Se a vida passar, e tu não deixar herdeiros, será de fato um fracassado.      

Chego a esta idade e não tenho um rebanho de cabras, não tenho sequer um lote de terreno pra cercar, não tenho filhos pra criar, não tenho esposa pra trair, eu sequer posso ser corno.  Não dá!

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Por ventura, quereis tu traçar linhas imaginárias entre os pontos das sardas criadas pelo tempo?! Ora, não vês que se houveram amores não vividos nesses nossos muitos anos, foi por falta da minha incapacidade. Não há desenhos que se forme entre nossas sardas. Em nossas mãos ossudas, apenas evidencia-se o tempo. Nessas veias azuis como penas das galinhas da Angola, permeiam apenas o tempo. Nossos timbres já trêmulos não têm a mesma potência que tínhamos nos anos dourados do rádio. Não cantamos mais juras eternas de amor. Não há mais óperas. Não há mais gritos! Ó, tempo, tiraste-me até as estórias de cavaleiros. Tirou-me os cestos de cipó, a idas aos teatros, a vida! No fim, perde-se a vida, ganha-se a batalha! Porém, se olho para trás, vejo fracassos, sonhos sonhados com intensidade e quase nada de realidade. Ah, os amores! Vede: não os vivi, nem por uma vez que fosse. Deixamos que o tempo nos desse apenas amargas lembranças daquilo que não vivemos. 

Tu não tens mais aquele sorriso. Ainda tem aqueles olhos, mas neles já se vê gasta uma vida! Não há mais tempo. Amei-te tanto, tínhamos tanto para ser vivido antes. Se daquela vez que te enviei telegramas jurando-te fidelidade, jurando-te nunca mais esquecer-te, tivesse me enviado uma resposta dizendo-me apenas para ter calma.   Mas não. Tu me ignoraste, agora, amargamos esse amor nunca vivido.   

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Eu não fui nada nesse mundo



Eu fui nesse mundo tanta coisa e coisa alguma!
Tudo não passou de uma tentativa pra ser aquilo que não nasci pra ser.
Tentei ser o Nerd da turma, mas me faltava coragem, comprometimento.
Tentei ser um Lord galanteador, porém, faltou-me classe e beleza.
Tudo na minha vida foi uma triste e frustrada tentativa.
Tentei ser um indivíduo comum, com emprego, horários, relacionamentos duradouro, entretanto, faltou-me saco pra essa vida medíocre.
Tentei ser um louco aos olhos dos outros!
Quis tomar a minha mochila, pegar a estrada,
Viver, sabe..., sem rumo, apenas importando-me com uma obra que
jamais seria capaz de produzir.
Porém, a vida medíocre a minha volta impediu-me
da forma mais cruel possível: não suportei as falácias dos outros.
Quis ir à faculdade, instruir-me, conseguir um emprego,
Relacionamentos duradouros, mas a vida escolheu-me um curso bom,
Tudo que muita gente queria, mas não eu.  
Não suportei ser menos do que eu.
Não passei de um sonhador cujo lutou em vão a vida inteira
pra não seguir a ordem comum a todos e, sabiamente, a ordem me esmagou.
Quis ser o palhaço; aquele cara cativante com piadas inteligentes,
porém, descobri que não passava disso.
Eu era um tolo caminhando pela vida, se repetindo
incessantemente, para cada nova pessoa que conhecia.
Eu era pequeno e sabia. 
Tentei ser aquele cara popular, tonto, importando-me apenas com o presente,
Com uns sorrisos que conquistava a pouco custo daqueles iguais a mim que me rodeava.
Porém eu, irracional demais, reflexivo demais, me dei conta que
a vida tinha que ser maior que aquilo...
Eu quis ser um convicto de quem eu era, mas eu sequer sabia quem de fato era.
Talvez, a única personalidade que chegou mais perto de ser quem de fato eu era,
Fora quando, sabiamente, quis ser um sonhador convicto que a minha carne, meu corpo,
nunca seria nada, que eu tinha apenas que me dispor num quartinho obscuro e úmido e,
lá ler e escrever incansavelmente, e o mundo lá fora que explodisse!
Porém, fui fraco, a ordem mais uma vez me mutilou.
Eis que, ante a tudo isso, cujo nunca passou de nada aos que me cercaram, 
sei que um dia serei apenas  “lembranças” nos corações dos que um dia disseram que me amaram.
Embora muitos tenham confessado apenas pressionados pelas vezes que proferi,
sem necessidade, que os amava mais que tudo, pois se tem algo que fiz na vida, foi amar.
Mas nem isso fiz direito!
Nada fiz nesse mundo de proveitoso, meus caros, nada!
Fui um sonhador e só!
Suporto isso, meus senhores, sem desandar?!
Sabiamente, não sei.

A corrupção no Brasil é um meteoro cuja queda não nos afeta, saber que caiu é que é o grande problema.


A maioria dos brasileiros não compreendem a importância do nosso momento politico, digo isso principalmente por conta de um vídeo que acabo de ver do Sr. Fábio Jr em NY, em que ele reclama, com toda razão, da corrupção, atribuindo todo o problema aos nossos partidos políticos. E os nossos conterrâneos, xingam com toda a educação que nos foi dada a nossa ilustre presidente.

Não defendendo os políticos, sabemos que eles são reflexos da nossa natureza, criado a nossa imagem e semelhança, apenas acho que a ignorância não nos levará muito longe, como bem vemos no presente até que ponto chegamos.

Ilustres destituídos de bom senso, a corrupção em nosso país vem desde os tempos dos portugueses que ludibriaram nossos índios com espelhos. Desde então, viemos trocando a terra que nos alimenta por qualquer moeda de prata. Isso vem acontecendo ao longo de séculos, e nós, com o nosso carnaval e futebol, víamos vivendo percebendo a realidade, no entanto, sem comprovações não estávamos nem aí, portanto, era cada um com seus problemas. -Que vida boa! 
Agora, que estamos vivendo o ápice da nossa democracia, com a transparência que nos tem proporcionado o notável trabalho da Polícia federal, o mundo simplesmente desmoronou e não temos como continuar. Ou seja, o crime, o dinheiro destinado a corrupção, não nos fazia falta, a transparência, cujo é algo bom, é onde vemos que se encontra o problema. Mesmo vivendo em meio a miséria e o descaso do poder público, tudo aquilo era suportável. Agora imagine se a polícia federal não tivesse tomado a iniciativa, não tivesse começado ir fundo no problema, continuaríamos na mesma vida boa não? 

Vivemos um grande momento para o nosso país, porque se numa democracia tudo está em ordem, "há algo de podre no reino da Dinamarca" como disse Hamlet. Vivemos o momento que temos a chance de provocar a ruptura que desejamos para o nosso país, só que precisamos compreender que somos todos corruptos e temos que colocar na cabeça os ensinamentos de Gandhi: "seja a mudança que você deseja no mundo."

Temos que protestar sim, mas não podemos ser ignorantes ao ponto de atribuir a corrupção ao um partido ou à um politico. Ela está enraizada na nossa cultura, quer negue ou não. Porém, agora estamos evoluindo para pelo menos amenizar a corrupção, pois estamos conhecendo o problema a fundo.  

Nós, estamos vivendo o melhor momento político do nosso país, porque sem a descoberta de toda esses escândalos, iriamos continuar na mesma até quando Deus quisesse, como diz a música. Não confundir momento político com econômico, embora os dois caminhem juntos inevitavelmente. 
Precisamos de bom senso pra compreender que estamos evoluindo e não desmoronando. Pelo amor de Deus, sejamos sensatos. O que não quer dizer que precisamos nos acomodar também. Os Brasileiros começam ver os escândalos na mídia e dai vem a burra sensação de que o céu vai desabar sobre suas cabeças. Ou seja, a corrupção no Brasil é um meteoro cuja queda não nos afeta, saber que caiu é que é o grande problema. 

Amo o meu país, não troco minha terra por tesouro de prata nenhum. Quando todos pensarmos assim, conseguiremos colocar no governo pessoas ideais. O problema é que os nossos governantes são reflexos do que somos, sempre vai ser assim, logo, só realizaremos esse sonho, quando atingirmos essa compreensão, como creio que está acontecendo agora.