segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Liberdade pra quê? Eu quero mais é me prender!


Se todos soubessem que a liberdade pela qual lutamos ardentemente é exatamente o que nos levaria a completa destruição. Eu entendo porque temos que rotular e segregar cada seguimento da sociedade; feminismo, "geração Mimimi", direita, esquerda, outras quinhentas derivações do termo, todos lutando por espaço, liberdade e etc. Porém, eu bem sei que quando chegarmos no limite, vamos compreender que nunca quisemos realmente sermos livres. Pois nessa ilusória busca pela liberdade, sem percebemos, estamos querendo mais é nos prender; seja ao estado, a igrejas, a ideologias que ditem de certa forma o caminho a ser seguido, pois individualmente nunca soubemos pra onde ir, nem nunca saberemos.
Quando você escolhe um lado, uma ideologia, é porque esta já tem um manual pronto, poupando-lhe assim o trabalho de escolher o próprio caminho - sem contar que escapamos também do martírio que é não saber pra onde ir, nem qual o propósito da vida. A busca pela liberdade dividida em ideologias é só uma denominação eufêmica pro instinto de "Maria vai com as outras" que temos, cujo é o que mantém a espécie humana viva e atuante. Se quiséssemos realmente sermos livres, cada um escolheria um caminho que não fosse pré-determinado por nenhum seguimento ou ideologia, mas aí, se instauraria o caos, uma vez que somos indivíduos com instinto de bando, logo, precisamos de ordem, de organização... Só que isso nunca ocorreria, porque é instinto de bando, não consciência de bando, logo, a ordem e a organização é inconsciente. Contar-lhes hei um segredo: nunca estivemos conscientemente no controle de nada, sempre foi a natureza instintiva que nos trouxe até aqui. Você é que se iludiu do contrário. Pare de si iludir e vai viver.

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